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Dados Pessoais vs. Dados Sensíveis: o que são e como protegê-los?

Dados Pessoais vs. Dados Sensíveis: o que são e como protegê-los?
uan®
há 28 dias

Dados Pessoais vs. Dados Sensíveis: o que são e como protegê-los?

A digitalização dos negócios e o aumento da coleta de dados trouxe novas possibilidades, mas também desafios. Atualmente, empresas de todos os setores precisam ter um cuidado em dobro com os dados pessoais e dados sensíveis de parceiros e clientes. Contudo, muitas organizações ainda não entendem a diferença entre esses dois tipos de dados - pessoais e sensíveis - e nem sabem como garantir a sua segurança de forma eficaz.

Mas por que falar sobre isso? Especialmente por causa da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), criada para regulamentar e obrigar as empresas a adotarem práticas seguras no tratamento de dados pessoais e sensíveis. Além de garantir a privacidade dos cidadãos, a legislação tem exigências rígidas às organizações.

A negligência em proteger essas informações pode resultar em sanções legais, vazamentos de dados e perda de confiança por parte dos clientes. Por isso, neste artigo vamos abordar os principais aspectos relacionados aos dados pessoais e sensíveis, incluindo:

  • O que são dados pessoais e dados sensíveis segundo a LGPD.
  • Os riscos associados à exposição dessas informações.
  • As melhores práticas para garantir a proteção de dados.
  • Como a tecnologia pode ajudar as empresas a se adequarem à legislação.

O que são dados pessoais?

De acordo com a LGPD (Lei nº 13.709/2018), dados pessoais são todas as informações que permitem identificar direta ou indiretamente uma pessoa. Esses dados são coletados em uma variedade de contextos, como em cadastros de clientes, contratos de serviços, transações financeiras, entre outros.

Em um ambiente corporativo, os dados pessoais estão presentes em todos os processos que envolvem o relacionamento com o cliente. Isso inclui desde o simples preenchimento de um formulário até interações mais complexas, como o processamento de pagamentos.

Por isso, entender o que constitui dados pessoais é essencial para garantir que as empresas cumpram com as exigências de segurança e privacidade da LGPD.

Alguns exemplos de dados pessoais incluem:

  • Nome completo.
  • CPF, RG e passaporte.
  • E-mail e telefone.
  • Endereço residencial.
  • IP e geolocalização.
  • Data de nascimento.

Em alguns casos, a simples combinação de dados pessoais com outras informações pode transformar esses dados em informações sensíveis. Mas cuidado: isso exige outras ações adicionais com a privacidade.

O que são dados sensíveis?

Os dados sensíveis são uma categoria especial dentro dos dados pessoais. Eles incluem informações que, por sua natureza, possuem um maior potencial de causar discriminação, estigmatização ou danos à privacidade do titular.

O tratamento inadequado desses dados pode causar sérias consequências para a pessoa e a empresa envolvida. Por isso, a LGPD exige um nível de proteção muito mais rigoroso.

Para esses dados, é necessário ter uma base legal específica, ou seja, as empresas só podem processá-los em condições muito bem definidas, que garantam a segurança e a privacidade dos indivíduos. Além disso, o controle de acesso a essas informações deve ser mais restrito, com a implementação de políticas e ferramentas para evitar vazamentos ou acessos não autorizados.

Os dados sensíveis podem ser, por exemplo:

  • Origem racial ou étnica
  • Convicções religiosas ou filosóficas
  • Filiação a sindicatos ou organizações políticas
  • Informações sobre saúde ou vida sexual
  • Dados genéticos e biométricos

Esses dados possuem um alto grau de sensibilidade, pois são informações muito delicadas sobre cada pessoa. Dessa forma, a LGPD exige um tratamento muito mais rigoroso, com políticas específicas que devem ser seguidas para garantir a proteção dos indivíduos.

Diferenças entre dados pessoais e dados sensíveis

Embora tanto os dados pessoais quanto os sensíveis sejam importantes para as empresas, a principal diferença entre eles está no nível de proteção exigido pela LGPD.

Dados pessoais, como nome e e-mail, precisam de um controle básico de segurança, como criptografia e autenticação de usuários. No entanto, dados sensíveis exigem camadas adicionais de segurança, como auditorias regulares e consentimento expresso do titular para que possam ser coletados e tratados.

Na tabela a seguir você confere um resumo sobre as principais diferenças entre dados pessoais e dados sensíveis:

Critério Dados Pessoais Dados Sensíveis
Definição Informações que identificam uma pessoa Informações que podem causar discriminação
--- --- ---
Exemplos Nome, CPF, e-mail, telefone Dados de saúde, biometria, religião, origem racial
--- --- ---
Requisitos de Proteção Controle básico de segurança Controle avançado, criptografia e restrições
--- --- ---
Regulação Proteção geral pela LGPD Proteção reforçada e base legal específica pela LGPD
--- --- ---

Entender essa diferenciação é muito importante para que as empresas implementem os controles necessários e evitem problemas relacionados à segurança da informação.

Como proteger dados pessoais e sensíveis?

A proteção de dados pessoais e sensíveis deve ser uma prioridade para todas as empresas, e a adoção de boas práticas de segurança é fundamental para estar em conformidade com a LGPD. A seguir, você vai conhecer algumas práticas recomendadas para proteger esses dados:

  1. Implementar um mapeamento de dados - Primeiramente, saiba exatamente quais dados estão sendo coletados, onde estão armazenados, e quem tem acesso a eles. Isso envolve realizar um mapeamento completo dos dados, que permita identificar as fontes de coleta, os sistemas utilizados e os fluxos de dados dentro da empresa.

  2. Aplicar criptografia e segurança cibernética - A criptografia é uma das principais formas de proteger dados sensíveis. Ao criptografar as informações, a empresa assegura que, mesmo em caso de vazamento ou acesso não autorizado, os dados estarão protegidos. Além disso, é fundamental adotar sistemas de segurança cibernética como firewalls, antivírus e soluções de monitoramento de intrusão para prevenir acessos indevidos.

  3. Controle de acesso e privilégios - Somente pessoas autorizadas devem ter acesso aos dados pessoais e sensíveis. Implementar um sistema de controle de acesso rígido, com autenticação multifatorial (MFA), é essencial para garantir que apenas usuários com a devida permissão possam visualizar ou modificar informações sensíveis.

  4. Educação e conscientização da equipe - A maioria dos incidentes de segurança ocorre devido a erros humanos. Por isso, é fundamental realizar treinamentos regulares sobre boas práticas de segurança da informação. A equipe deve ser consciente das responsabilidades no tratamento de dados pessoais e sensíveis.

  5. Auditorias e monitoramento contínuo - Realizar auditorias regulares e monitorar continuamente o tratamento de dados permite identificar vulnerabilidades de segurança antes que se tornem problemas maiores. As auditorias também ajudam a garantir a conformidade com a LGPD e a identificar qualquer falha nos processos de proteção.

Impacto da LGPD na proteção de dados pessoais e sensíveis

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi criada para regulamentar e garantir que empresas tratem dados pessoais e sensíveis de maneira ética e segura. A lei impõe diversas obrigações às organizações, incluindo o cumprimento de bases legais para o tratamento de dados, o fornecimento de direitos aos titulares de dados e a implementação de medidas para lidar com vazamentos de dados.

A LGPD tem um impacto significativo na forma como as empresas lidam com os dados. Isso ocorre porque ela obriga que as informações sejam coletadas e processadas de maneira transparente e responsável. Entre os principais pontos da LGPD, destacam-se:

Bases legais para o tratamento de dados, quando as empresas devem justificar a coleta de dados com base em uma das bases legais previstas pela LGPD, como consentimento do titular ou cumprimento de uma obrigação legal. Para dados sensíveis, a justificativa precisa ser ainda mais robusta, como no caso da proteção da saúde ou de direitos fundamentais.

Direitos dos titulares de dados, onde a LGPD garante que os cidadãos tenham direito ao acesso, correção, exclusão e transparência sobre como seus dados são usados. Além disso, as empresas devem facilitar o exercício desses direitos, fornecendo formas claras e acessíveis de solicitação.

Obrigação das empresas em caso de vazamento de dados, ou seja, caso ocorra um vazamento de dados, a empresa deve notificar a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) e informar os titulares afetados, além de tomar medidas corretivas para minimizar os danos.

A conformidade com a LGPD não é apenas uma obrigação legal, mas também uma maneira de conquistar a confiança e a credibilidade dos clientes. Com isso, a empresa mostra que ela se preocupa com a proteção de dados e a privacidade.

Tendências em segurança de dados: como as empresas estão se adaptando?

À medida que as ameaças cibernéticas se tornam mais sofisticadas, as empresas estão investindo em tecnologias de ponta para garantir a segurança de dados pessoais e sensíveis. E não é difícil de entender: em 2023, foram 161 bilhões de ataques cibernéticos no mundo, segundo o relatório da Trend Micro.

Atualmente, algumas das principais tendências em segurança de dados incluem:

Modelo Zero Trust
No modelo Zero Trust, a confiança é nunca assumida, e todas as tentativas de acesso a dados e sistemas devem ser verificadas, independentemente da origem. A autenticação multifatorial e a segmentação de acesso são componentes essenciais dessa estratégia.

Inteligência Artificial (IA) na proteção de dados
A IA pode ser usada para detectar comportamentos suspeitos, identificar padrões de risco e prever ataques antes que ocorram. Isso ajuda a melhorar a resposta a incidentes e a proteger dados de forma mais eficaz.

Criptografia avançada e Tokenização
As empresas estão adotando criptografia de ponta a ponta e técnicas de tokenização, que protegem dados sensíveis ao transformá-los em identificadores seguros, tornando-os inutilizáveis para hackers.

Conformidade com regulamentações internacionais
Além da LGPD, as empresas também estão se adequando a normas internacionais, como o GDPR e ISO 27001, para garantir a conformidade global e fortalecer sua segurança da informação.

O papel do iGED™ na proteção de dados empresariais

A proteção de dados exige o uso de ferramentas tecnológicas robustas. O iGED™, da uan, é uma plataforma de gestão inteligente de documentos e processos que ajuda empresas a gerenciar e proteger dados de forma eficiente, garantindo conformidade com a LGPD e um suporte personalizado de especialistas em processos.

Atualmente, essa plataforma é a principal aliada das empresas que buscam digitalização, automação e maior controle sobre informações sensíveis. Com ela, a sua empresa evita vazamentos de dados, otimiza fluxos de trabalho e reduz riscos operacionais.

Entre os principais benefícios do iGED™ para a proteção de dados, destacam-se:

🔹 Centralização de informações – o sistema permite armazenar e gerenciar dados em um ambiente seguro, reduzindo riscos de vazamentos e acessos indevidos.
🔹 Controle de acesso personalizado – apenas usuários autorizados podem acessar informações sensíveis, com configurações adaptáveis às necessidades da empresa.
🔹 Auditorias – o iGED™ monitora constantemente as operações para garantir a conformidade com a legislação e alerta sobre qualquer irregularidade.
🔹 Backup inteligente – proteção contra falhas, perdas de dados e ataques cibernéticos com um sistema avançado de backup.
🔹 Automatização de processos – além da segurança, o iGED™ auxilia na otimização de fluxos de trabalho, eliminando tarefas manuais e reduzindo custos operacionais.

Além disso, a plataforma oferece suporte especializado para auxiliar empresas a implementarem boas práticas de governança de dados e melhorarem a gestão da segurança da informação.

Proteção de dados é urgente

A proteção de dados pessoais e sensíveis é um desafio constante para as empresas, mas com as ferramentas e práticas corretas, é possível garantir a conformidade com a LGPD. E não ignore esse assunto: com o aumento dos ataques cibernéticos, é questão de tempo até a sua empresa sofrer as consequências.

A adoção de medidas como criptografia, controle de acesso, auditorias regulares e o uso de plataformas tecnológicas como o iGED™ são essenciais para manter a segurança dos dados e a confiança dos seus clientes.

A conformidade com a LGPD vai além de uma exigência legal; ela é um fator chave para a proteção dos dados dos clientes, a preservação da reputação da empresa e a construção de uma base sólida para o crescimento sustentável no mundo digital.

Para saber mais sobre como tornar a sua gestão de proteção de dados mais eficiente, acesse uan.com.br e descubra como o iGED™ pode revolucionar a segurança da informação da sua empresa!

FAQ – Perguntas Frequentes

1. Quais são as principais exigências da LGPD para proteção de dados?

A LGPD exige que as empresas justifiquem o uso dos dados com base legal, protejam as informações com medidas de segurança e respeitem os direitos dos titulares, como acesso, correção e exclusão de dados.

2. Como a tecnologia pode ajudar a proteger dados pessoais e sensíveis?

Ferramentas como criptografia, autenticação multifator, IA para análise de ameaças e soluções de governança de dados são essenciais para garantir a proteção contra vazamentos e fraudes.

3. O que fazer em caso de vazamento de dados?

As empresas devem notificar a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), comunicar os titulares afetados e adotar medidas corretivas para evitar novos incidentes.

4. Qual a importância da auditoria na segurança de dados?

As auditorias permitem identificar vulnerabilidades, monitorar o cumprimento da LGPD e garantir que as políticas de segurança sejam eficazes e atualizadas. Com o iGED™, é possível garantir a conformidade e se preparar para elas.

5. Como o iGED™ pode ajudar na conformidade com a LGPD?

O iGED™ oferece gestão documental segura, controle de acesso restrito, auditorias automáticas e backup de dados, garantindo que sua empresa esteja em conformidade com a legislação e protegida contra riscos cibernéticos.

6. Qual a diferença entre anonimização e pseudonimização de dados?

Anonimização: Processo irreversível que remove qualquer possibilidade de identificar o titular dos dados.

Pseudonimização: Processo que substitui informações identificáveis por um código ou outro identificador, mas que ainda pode ser revertido mediante acesso autorizado.

7. Todas as empresas precisam cumprir a LGPD?

Sim. Qualquer empresa que coleta, processa ou armazena dados pessoais ou sensíveis de cidadãos brasileiros deve seguir as diretrizes da LGPD, independentemente do porte ou setor.

8. Como garantir que minha equipe esteja preparada para lidar com dados sensíveis?

Realizar treinamentos regulares sobre segurança da informação e LGPD, criar uma política interna clara de proteção de dados e restringir o acesso apenas a colaboradores autorizados são medidas que ajudam a lidar com dados sensíveis.

9. Como identificar se minha empresa está vulnerável a vazamentos de dados?

A vulnerabilidade a vazamento de dados pode surgir pela falta de criptografia em arquivos e sistemas, não possuir políticas de controle de acesso e autenticação, ausência de monitoramento e auditorias de segurança periódicas, e uso de software desatualizado, sem proteção contra ataques cibernéticos.

10. Como o iGED™ pode ajudar na proteger os dados sensíveis?

Por meio de criptografia de dados, controle de acesso a documentos e centralização de dados, o iGED™ garante a proteção de dados sensíveis.

Vamos juntos transformar a gestão da sua empresa?